O racismo estrutural é um problema persistente que afeta as sociedades ao redor do mundo, permeando suas instituições e sistemas. Ele se baseia na discriminação racial enraizada nas estruturas sociais e políticas, bem como nas desigualdades sistêmicas e injustiças praticadas com pessoas de diferentes grupos étnicos. Enquanto avançamos para construir uma sociedade mais justa e igualitária, é crucial destacar o papel essencial de líderes inspiradores como Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela na luta contra o racismo.
Martin Luther King Jr., um pastor e ativista norte-americano, desempenhou um papel fundamental na busca por direitos civis e igualdade racial nos Estados Unidos durante a década de 1960. Ele liderou o Movimento pelos Direitos Civis, utilizando a não violência como uma poderosa ferramenta de resistência. Seu discurso marcante “Eu tenho um sonho” ecoou em todo o país e muito além, convocando a sociedade a confrontar as desigualdades raciais e a abraçar a fraternidade entre todos os seres humanos. King defendeu uma visão de igualdade baseada na cor da pele, na qual as pessoas seriam presumidas pelo conteúdo de seu caráter e não por sua cor de pele. Sua liderança controlada e suas ações motivadas inspiraram milhões de pessoas a se levantarem contra a opressão racial, promovendo mudanças nos direitos civis nos Estados Unidos. Ele mostrou ao mundo que o racismo não é um destino inevitável, mas algo que pode e deve ser combatido através da educação, da não violência e da solidariedade.
Nelson Mandela, um ícone da luta anti-apartheid e ex-presidente da África do Sul, também deixou um legado inestimável na luta contra o racismo. Mandela passou 27 anos preso por suas crenças e sua nacionalidade em desmantelar o sistema de segregação racial na África do Sul. Após sua libertação, ele se tornou um símbolo de reconciliação nacional e liderou o país em direção a uma sociedade democrática e não racial. Através de sua abordagem compassiva e comprometida com a justiça, Mandela uniu pessoas de diferentes origens étnicas e trabalhou para superar as feridas históricas. Ele promoveu a igualdade, a inclusão e a reconciliação como pilares fundamentais para a construção de uma nação progressista e libertária. Seu exemplo inspirador demonstrou que é possível superar as adversidades causadas pelo racismo e construir uma sociedade baseada na formação humana e na igualdade de oportunidades.
“Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga.” – www.bbc.com
“Antes e durante a partida, a torcida do Valencia cantou músicas em que chama Vinícius Junior de “macaco”. Durante a partida, Vinícius Junior se dirigiu a torcedores do Valencia que o estavam xingando.” – www.bbc.com
Em pleno Século XXI, em uma partida de futebol realizada no velho continente, na Espanha, especificamente, viveu momentos horrendos com gritos racistas e insultos para o brasileiro Vinicius Jr, jogador de futebol do maior clube do mundo, Real Madrid. Isso atesta que os porões da existência Social humana reserva comportamentos ainda repetidos e combatidos pelo Dr. King e Mandela, será que não se aprendeu nada?!
Não é sobre a raça branca ou a raça negra, mas sim sobre a raça humana.
“E disse Deus: Façamos um homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e que eles tenham domínio sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre toda a coisa rastejante que rasteja sobre a terra.” – Gênesis 1:26
Sem entender a própria identidade, origem e destino não será possível um comportamento social que considere o ensinamento do Evangelho nas relações humanas.
Sua transformação é fundamental para que possamos transformar o mundo em que vivemos, não viva uma vida que não vale a pena ser vivida, sê pleno!